A inteligência artificial (IA) está cada vez mais presente no ambiente de trabalho, gerando dúvidas e expectativas entre os funcionários sobre seu uso e o impacto em suas carreiras. Uma pesquisa realizada pela plataforma de comunicação Slack revelou cinco perfis distintos de trabalhadores em relação ao uso da IA.
O primeiro perfil é o “maximalista”, que utiliza a IA de forma regular e aberta, aproveitando ao máximo suas funcionalidades. Em contraste, o “subterrâneo” também faz uso da IA, mas de maneira discreta, por receio de ser visto como incompetente ou de que a tecnologia seja considerada uma forma de trapaça.
Outro grupo identificado é o dos “rebeldes”, que rejeitam a IA. Curiosamente, a maioria dos rebeldes são mulheres, o que levanta questões sobre a confiança no ambiente de trabalho e a percepção de ameaça que a IA pode representar para seus empregos.
O “superfã” é aquele que está entusiasmado com a IA, mas ainda não a incorporou em suas atividades diárias. Por fim, o “observador” adota uma postura de espera, avaliando o impacto da IA antes de decidir utilizá-la.
A pesquisa do Slack destaca que apenas metade dos entrevistados se encaixa nos perfis de “maximalista” ou “subterrâneo”, o que representa um desafio para as empresas que desejam promover o uso da IA. Christina Janzer, vice-presidente sênior de pesquisa do Slack, enfatiza a importância de entender as diferentes emoções em relação à IA para incentivar seu uso.
Para que a IA seja mais amplamente adotada, as empresas devem criar diretrizes claras e promover uma cultura de experimentação. Isso inclui encorajar os funcionários a explorar a tecnologia de forma aberta e sem medo de represálias.
Por fim, Janzer sugere que, em vez de temer a substituição por máquinas, os trabalhadores devem se preparar para um futuro onde aqueles que utilizam a IA terão vantagem sobre os que não a adotam.