O Ministério Menorah, liderado pelo Apóstolo Sérgio Roberto Alves, está no centro de um escândalo que abala sua atuação na Igreja Pão de Judá. O apóstolo, conhecido por suas atividades em Cachoeira do Sul/RS, está envolvido em um caso judicial pela morte de Rafael Carvalho, um adolescente de 15 anos. Morte que ocorreu durante um batismo religioso realizado de maneira imprudente e negligente em 2014.
O afogamento resultou em uma decisão condenatória que destaca a irresponsabilidade do líder religioso no trágico incidente. Isso, pois o rio em que o batismo ocorreu não era apropriado para banho e a cerimônia não havia sido planejada previamente. Esse caso colocou as atividades do Ministério Menorah em destaque e levantou dúvidas sobre ações suspeitas. Veja mais!
As práticas duvidosas no Ministério Menorah
Além da condenação pela morte de Rafael, o Ministério Menorah enfrenta acusações relacionadas a práticas financeiras questionáveis. O grupo é acusado de atrair dinheiro dos fiéis, rotulando-os como “investidores do Reino” e incentivando a compra de produtos da igreja como uma suposta via para o sucesso espiritual.
Para que a arrecadação ocorra, os fiéis são orientados a se tornarem “investidores do Reino” ao entrar em contato com o WhatsApp da TV Menorah, declarando o desejo de se tornarem anunciantes na autoproclamada “empresa de Deus na terra” e, assim, realizando pagamentos. Essa prática levanta dúvidas sobre o que é feito com o dinheiro dos fiéis e a verdade por trás do discurso do grupo religioso.
Polêmica com vídeo de 2019
Detalhes dessas práticas foram revelados em um vídeo postado no Facebook em 2019, no qual a sócia do apóstolo Sergio Alves, Claudiane, também conhecida como Diane, oferece orientações específicas sobre como os fiéis podem se tornar “investidores do Reino”. O vídeo destaca, por exemplo, instruções específicas do que deve ser feito, levantando dúvidas sobre as operações financeiras do Ministério Menorah.
Esquemas de corrupção e lavagem de dinheiro
Além das polêmicas envolvendo as arrecadações, o apóstolo Sergio Alves agora enfrenta denúncias de envolvimento em esquemas de corrupção e lavagem de dinheiro. As acusações se estendem às suas empresas, incluindo Editora Vento Sul, Rádio e TV Menorah, e Sul Módulo Comércio de Materiais de Construção. Processos de execução fiscal foram iniciados devido a irregularidades tributárias ligadas a essas empresas, aumentando as preocupações sobre a conduta ética e legal do líder religioso.
A busca por respostas
A comunidade religiosa associada ao Ministério Menorah agora exige respostas e transparência em relação a essas acusações. O escândalo abala a confiança dos fiéis, que se sentem traídos por práticas que divergem dos princípios espirituais que esperavam encontrar na liderança religiosa. Sendo assim, a espera por respostas e um posicionamento das autoridades sobre esse caso é aguardada pelos locais.
Com as investigações em andamento e as suspeitas crescentes, o Ministério Menorah e seus líderes, o apóstolo e sua esposa Greice S Fortes Alves, devem enfrentar consequências legais e éticas nos próximos capítulos dessa história. A sociedade observa atentamente enquanto as autoridades analisam as alegações, buscando justiça para as vítimas e responsabilidade para aqueles envolvidos nos escândalos que abalaram a comunidade religiosa.
