Por que a Lava Jato não pode acabar tão cedo

Por Amelia sperb

O mundo quase desabou na cabeça do então presidente Lula quando se soube que um avião da FAB fizera uma escala em São Paulo só para levar a Brasília alguns dos seus filhos adolescentes e amigos deles. E que uma lancha presidencial, no fim de semana, foi posta a serviço da malta em alegre passeio no Lago Paranoá.

Imagine se o filho mais velho de Lula fosse à época mais do que um adolescente e estivesse sendo investigado sob a suspeita de lavagem de dinheiro e de integrar organização criminosa… E que Lula acionasse o ministro do Gabinete de Segurança Institucional e o chefe da Agência Brasileira de Inteligência para ajudar o rapaz…

Foi isso o que fez o presidente Jair Bolsonaro em socorro do seu filho Flávio, o Zero Um, acusado por tais crimes pelo Ministério Público do Rio de Janeiro. A Receita Federal também foi convocada para ver o que poderia fazer pelo garoto. A história é o mais novo escândalo político da Praça dos Três Poderes.

O prestativo chefe da Agência Brasileira de Inteligência, o delegado Alexandre Ramagem, é aquele que Bolsonaro quis nomear para Diretor-Geral da Polícia Federal. Outro dia, Bolsonaro disse que acabou com a Lava Jato porque seu governo é totalmente imune à corrupção. Vida longa à Lava Jato!

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