Em segundo filme, Borat critica Bolsonaro e o compara a ditador norte-coreano

Amelia sperb Por Amelia sperb 3 Min Read

Nesta sexta-feira, 23, foi lançado mundialmente na plataforma Prime Video, da Amazon, a sequência do popular filme Borat, em que o ator Sacha Baron Cohen interpreta um repórter atrapalhado e com dificuldades de se misturar à multidão. Logo no início do segundo filme, chamado chama Borat: Subsequent Moviefilm, o personagem principal faz uma sátira com o presidente Jair Bolsonaro. Borat, que foi condenado ao trabalho escravo perpétuo, é levado para uma conversa com um premiê no palácio presidencial. Durante a fala, o homem diz que os Estados Unidos foram arruinados por “um homem mau que ia contra os valores americanos”, o ex-presidente Barack Obama, mas que agora Donald Trump havia sido eleito e a “América voltado a ser grande novamente”. Na sequência, o premiê diz que Trump também “ficou amigo de grandes líderes”, como Bolsonaro, o presidente da Rússia, Vladimir Putin, o ditador norte-coreano Kim Jong-Un, e Kenneth West, o rapper norte-americano Kanye West, notável apoiador de Trump.

O trecho se tornou um dos assuntos mais comentados mundialmente no Twitter. No longa, Sacha Baron Cohen faz diversas críticas satíricas ao atual presidente dos EUA. Nas redes sociais oficiais de Borat, foi publicado hoje um vídeo de um evento na Casa Branca, em que a postura de Trump de minimizar a Covid-19 é criticada. “Trump foi muito cuidadoso com quem ele deixou entrar nos seus eventos e na sua casa. Teste de Covid não foi necessário – nível 5!, diz o texto. O primeiro filme, lançado em 2006, foi bem recebido pela crítica e comercialmente; gerou uma receita de um pouco mais de US$ 261,5 milhões em todo o mundo. Além disso, Baron Cohen ganhou o Globo de Ouro na categoria melhor ator em comédia ou musical, e o filme foi indicado na categoria de melhor filme de comédia ou musical. Borat também foi indicado ao Oscar de melhor roteiro adaptado em 2007.

Compartilhe esse Artigo